Há que reconhecer que a maioria dos produtos que utilizamos na vida quotidiana não são feitos no nosso país, nem sequer na Europa. Muitos deles provêm da Ásia. Isto deve-se a vários fatores como os baixos custos de fabrico e de mão-de-obra. Isto faz com que seja muito mais lucrativo para as empresas europeias trabalharem com fabricantes na China. Além disso, hoje em dia a qualidade dos produtos importados é muito melhor do que a de antigamente e é boa.
Claro está, ao contrário do que se possa pensar, não há vantagens apenas quando se trata de importar da Ásia, por exemplo, os elevados custos de importação, os tempos de entrega, etc. E tudo isto pode vir a ser um benefício para os fabricantes europeus. Neste artigo vamos falar das vantagens de encontrar sócios de produção na Europa.
· O que significa a etiqueta Made in Europe?
Os produtos podem ter a etiqueta «Fabricado na Europa» para demonstrar que cumprem determinadas normas sociais e para com o meio ambiente. Mas, cuidado, esta classificação não significa que todo o processo de criação se tenha passado aqui. Em muitas ocasiões as distintas etapas de criação podem ser levadas a cabo em diferentes países mas esta etiqueta pode ser adicionada sempre e quando a montagem do artigo final seja feita na Europa.
Um exemplo são as empresas que utilizavam um «vazio legal». Em 2009 a agência de notícias Reuters descobriu que fábricas da Sérvia, Albânia, Bósnia e Macedónia fabricavam roupa que se vendia no estrangeiro com a etiqueta «Made in Europe». Isto era possível segundo as normas vigentes naquela altura. A mão-de-obra era muito mais barata nesses países e havia menos responsabilidades quanto aos direitos humanos e laborais. A UE mudou as normas atinentes em 2015.
Resumindo, apesar de a ideia por trás desta etiqueta ter uma boa base e uma missão para um fabrico mais consciente desde o ponto de vista social e ambiental, nem sempre é assim no que toca à proteção destes planos em todas as fases.
Por isso é importante que as empresas sejam transparentes quanto à procedência dos seus materiais e que mostrem por onde é que o produto passou durante o seu fabrico. Dar a conhecer os distintos passos do processo de criação dará aos potenciais consumidores uma melhor ideia de como funciona a sua empresa. Portanto, isto fomenta uma maior fidelização dos clientes.
· Tempos de entrega mais rápidos
Um dos principais problemas de importar da Ásia é o prazo de entrega. Pode chegar a demorar semanas e até mais de um mês para que o produto chegue a Portugal. Se escolher um sócio europeu para produzir os seus artigos, este problema reduzir-se-á notavelmente. Oferecer tempos de entrega curtos e um serviço rápido pode ser um fator determinante para os clientes na hora de efetuarem uma compra numa empresa.
Os consumidores estão cada vez mais acostumados a que tudo se possa pedir de forma rápida e simples pela Internet. Claro está, também querem que a entrega seja feita o mais cedo possível. Portanto, é um factor essencial que as empresas de comércio eletrónico que operam no sector dos brindes empresariais devem ter em conta.
Além disso, facilita muito o envio dos pedidos para os clientes. Não só se poupa em gastos de transporte mas também se evitarão os problemas de atrasos na alfândega.
· Ajuda a economia local
Outro fator a destacar é que, com sócios europeus, é possível ajudar a própria economia local. Pensando em larga escala, se mais empresas trouxerem os seus processos de produção para aqui, isso terá um impacto positivo considerável a longo prazo na nossa economia. Criando postos de trabalho, condições laborais mais seguras e uma maior atenção ao fabrico respeitando o meio ambiente através de fontes de energia renováveis.
Tem de se ter em conta que isto nem sempre é possível para as empresas mais pequenas, que contam com orçamentos mais baixos, já que comprar vários produtos pode vir a ser muito dispendioso e difícil de suportar.
A isto junta-se o facto de haver menos risco em relação ao câmbio, já que os sócios europeus também utilizam principalmente o euro. Isto facilita e agiliza as negociações e, portanto, acelera os prazos de entrega.
· Mais ecológicos
Outro benefício que se deve considerar é que é muito mais sustentável fabricar perto de casa, já que a redução das deslocações em transporte se traduz numa menor pegada ecológica. Além disso, não há restrições de importação de mercadorias dentro da União Europeia, o que confere uma grande vantagem graças à livre circulação dos produtos.
Por outro lado, este distintivo também promove as ações da União Europeia para fomentar que os produtos sustentáveis ganhem cada vez mais terreno e se transformem nos predominantes. Isto é gerado pelos modelos de negócio circulares como a economia circular e o papel dos consumidores na transição para um mundo verde. Em 2022, a Comissão Europeia propôs novas regras para fazer com que o maior número possível de bens materiais no mercado sejam mais ecológicos, mais eficientes energeticamente e circulares durante todo o seu ciclo de vida.
Isto enquadra-se nas novas propostas sob a etiqueta Green Deal, para fazer com que a Europa seja menos dependente das importações e dos recursos extracomunitários.
Tão pouco se deve esquecer o facto de a produção assim ser mais fácil de acompanhar. Por outras palavras, é mais simples averiguar donde provêm os artigos e os seus materiais. Isto é muito mais difícil de fazer quando se trata de importações do Oriente. Claro está, isto também ajuda a encurtar a cadeia de fornecimento, pelo que se reduz a emissão de substâncias nocivas geradas por este processo.
· A União Europeia
Nos países que fazem parte dos 27 estados membros da União Europeia há várias vantagens que sem dúvida têm de ser mencionadas para promover o «made in Europe». Por exemplo, o facto de que existe uma grande variedade de sócios e fornecedores que se adaptam melhor às suas necessidades. Isto é especialmente interessante para os departamentos de compras das empresas porque os fornecedores europeus têm que garantir as condições laborais e os padrões de qualidade, já que estão sujeitos à norma de «conformidade do produto». Estas normas e políticas são as mesmas para todas as empresas da UE.
Quer saber mais sobre estes objetivos de sustentabilidade? Isto é abrangido pelo conceito do «Pacto Verde Europeu». A comissão propôs um pacote de regras e políticas para que os produtos sustentáveis sejam a norma.
· Produtos fabricados na Europa
Estas vantagens, unidas a uma maior transparência, controlo mais simples da relação preço-qualidade e, claro está, a certeza sobre a entrega num prazo de tempo razoavelmente curto constituem um bom argumento para considerar o “made in Europe”.
Na Gift Campaign acreditamos em todos estes benefícios que acabámos de expor e temos uma grande variedade de brindes que possuem a etiqueta «made in Europe»! Desde toalhas promocionais, a garrafas de água publicitárias, lancheiras personalizadas, blocos de notas com logótipo até sacos non-woven.
Claro está, há muito mais no nosso site! Tem experiência com esta etiqueta? Faz parte de uma empresa à qual agradaria ter todo o fabrico na Europa? Tem em conta estes fatores mencionados anteriormente ao encontrar os sócios corretos e transparentes para dar um passo para uma produção melhor e mais ecológica? Estaremos atentos aos seus comentários!